sábado, 23 de agosto de 2008

Telespectador olímpico - XVIII

Em algum post do passado, eu escrevi sobre fracasso, me referindo ao tombo fatídico do Diego Hypolito diante do mundo. Pois duas de nossas três medalhas de ouro em Pequim, que hoje vivem a glória, já passaram por isso.

Maureen Maggi pensou em botar um fim em sua carreira quando foi suspensa por doping, até hoje atribuído por ela a um creme depilatório. Depois, ela teve uma filha do casamento com o piloto Antonio Pizzonia e voltou por cima.

As meninas do vôlei, única aposta minha que vingou (fora o bronze do futebol masculino e a prata do Roberto Scheidt), também viveram isso. Ou melhor, o técnico Zé Roberto passou. Ele, sim, poderia desabafar como Bernardinho fez, até antes da decisão que começa daqui a algumas horas. Foi taxado de pouco rigoroso, de calmo demais, de não ter pulso, de tudo. Pudera, também depois daquela semifinal em Atenas.

Mas ele pegou leve, se comparado com o sinal de silêncio das meninas após a vitória sobre os EUA. "A gente tinha certeza que uma hora aquela bola que não caiu em Atenas ia cair. Aquilo ficou engasgado, mas agora saiu da melhor forma possível".

Sobre o vôlei masculino, vou torcer. Mas o que os caras dos Estados Unidos jogaram nos últimos dois duelos contra Sérvia e Rússia... Não vai ser nada fácil.

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