quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Telespectador olímpico - XIV

Tava mais do que cantada essa eliminação do Brasil para a Argentina nas semifinais do torneio olímpico de futebol masculino. Aliás, estava tão cantada quanto a queda do futebol feminino diante da Alemanha, também nas semfinais. A diferença é que as meninas não aceitaram isso e mudaram o curso da história. Da próxima vez, não vai ser mais surpresa.

O que vai ficar mais feio é que, enquanto Marta, Cristiane e cia. estiverem festejando uma quase certa medalha de ouro, o time de Dunga vai lutar para arrumar motivação para vencer a Bélgica pelo bronze. É mais fácil achar a vara sumida da Fabiana Murer.

Mas o futebol feminino que não se iluda. Por se tratar de futebol, este esporte que é tão amado e odiado pelos brasileiros, o que eu mais ouvi na rua hoje foi que "tinha que botar a Marta e a Cristiane nos lugares do Ronaldinho e do Pato". Pronto. Qualquer outro resultado que não seja uma bela vitória sobre os EUA passa a ser derrota. É assim...

Soberanas, sem perder um só set, o mesmo dilema vão viver as meninas do vôlei. Com fama de amarelonas, elas chegam a mais uma semifinal. Desta vez, o ouro vem mole, parece. Mesmo assim, vai ser tenso. O mais impressionante de se ver foi a levantadora japonesa de 1,59 m. Praticamente uma pulga na quadra.

O Jadel Gregório é um daqueles que falam na terceira pessoa, tipo o Pelé (ou o Édson?). Será que isso ajuda? Que é estranho, é.

O nome da atleta acima é Leryn Franco (foto), do Paraguai, arremessadora de dardo. Ficou em 51º lugar nas eliminatórias. Boa idéia!

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