sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Telespectador olímpico - III

Caramba! Vou tentar não repetir o que todos os veículos já falaram sobre a sensacional abertura das Olimpíadas de Pequim. Mas sabe o que mais me impressionou no meio daquilo tudo? Foram as crianças chinesas. Desde a primeira menininha que apareceu cantando sozinha no palco, passando pela minipianista, pelo coral que interpretou o hino olímpico vestindo roupas típicas, pelas estudantes que ajudaram a pintar a aquarela, e culminando na expressão do menino-herói que desfilou ao lado de Yao Ming, como um legítimo cidadão: de arrepiar.

Mas, como nem tudo é perfeito, e a China também está longe de ser um paraíso, vamos ao que teve de bom e de ruim na cerimônia mais badalada de todas as cerimônias.


BOM:

- Os 2.008 tambores luminosos e seus respectivos percussionistas

- A direção precisa do Zhang Yimou

- Apesar de parecer não ter fim, a elegância da delegação dos EUA, com direito a Kobe Bryant de boininha

- A aquarela gigante pintada durante a cerimônia e colorida pelos atletas virou o piso do palco

- O sistema de cabos de aço do Ninho de Pássaro, que fez o atleta acender a tocha olímpica: inacreditável!!

RUIM:

- O encontro musical do chinês Liu Huan com a britânica Sarah Brightman

- O desfile interminável das delegações dos países

- A roupa dos brasileiros era tão pesada, que os atletas foram tirando casaco, chapéu e ficaram só de camiseta

- Os chefes de Estado toda hora aparecendo na telinha

- Essa política que o Brasil se esforça em fazer para tentar sediar os Jogos de 2016

Agora chega: que venham os jogos!

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