quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Telespectador olímpico - VII

Fora o Michael Phelps, que está traçando tudo o que vê pela frente, as Olimpíadas de Pequim até que estão equilibradas. A China está fazendo a festa, ganhando ouro em esportes como levantamento de peso, tiro e saltos ornamentais, mas beliscando no judô, na ginástica e até na esgrima.

Aliás, roubando a piada lá da redação, a maior decepção dos jogos é a linha verde, que não está ganhando de ninguém na natação. Todos os recordes estão sendo pulverizados, como se só agora realmente aprendessem a nadar. Phelps chega a nos envergonhar: entra na piscina, bate um recorde, vai ao banheiro, e quebra mais uma marca. Na saída, volta com umas medalhas no pescoço.

Tiago Camilo parecia que ia detonar, como fez no Mundial do ano passado no Rio. Mas foi pego de surpresa com um ippon, em uma prova de que o judô é tão caixinha de surpresas como o futebol. Aliás, a outra menina do dia, Danielli Yuri, também foi surpreendida e perdeu quando tinha boa vantagem. Devíamos ver e praticar mais judô, esse esporte tão legal e emocionante.

Não dá para deixar de falar no futebol feminino, que parece estar engrenando depois da bela vitória sobre a Nigéria. Cristiane (foto) fez o dela, de bicicletinha, mostrando que agora entrou de vez no fuso horário. Agora, acabou a brincadeira. Perdeu, dançou. Vamos precisar de todas bem acordadas.

Quer dizer que a China não é tão azul assim? A menina cantora, primeira criança que me impressionou na cerimônia de abertura, era uma espécie de Milly Vanilly oficial e autorizada? E deu agora há pouco no JG: os organizadores admitiram retoques nas imagens da TV, como um photoshop da transmissão. Desse jeito, eu fico otimista! Dá para fazer Olimpíadas no Rio de Janeiro com tranqüilidade! Não há nada que o Pitanguy não possa resolver!

Nenhum comentário: