
Eu queria ilustrar esse texto de hoje com uma foto da jogadora de vôlei sérvia Jovana Brakocevic, camisa 2, que brilhou contra o Brasil, apesar da derrota. Mas tive dificuldade de achar imagens dela, até mesmo em agências de notícias. Para onde esses fotógrafos estão olhando? Vou esperar mais um pouco, mas até o fim das Olimpíadas, eu posto uma foto dela aqui. Nem que seja de arquivo. Jovana neles!
Aliás, fora o judô, que é muito cruel, e a natação, onde tudo parece ser um samba de uma nota só, é no vôlei feminino que estamos encontrando alguma emoção nesses jogos de Pequim. Não consigo ver a seleção de futebol masculina como uma coisa séria. Pelo menos nos jogos olímpicos. Parece uma Copa América com asiáticos, africanos e europeus. A equipe feminina ainda precisa se acertar, e a Marta, por ser a melhor do mundo, está devendo.
Já está enchendo o saco esse negócio de atleta pedir desculpas pela TV. Desta vez, foi o Eduardo Santos, que chorou copiosamente após perder a disputa do bronze. Poxa, ninguém (que quer dizer muito pouca gente mesmo) sabia quem era o sujeito até ele entrar no tatame. Ele dá um show nas primeiras lutas, perde sob decisão polêmica da arbitragem, e sai por cima, mesmo sem medalha. Aí, dá um show daquele diante das câmeras depois da competição?
Será que não tem ninguém para trabalhar o lado emocional dessas pessoas? Sair insatisfeito é uma coisa, mas chorar, pedir desculpa e dizer que fez o máximo, mas não deu, como se esperasse clemência? Esporte não é superação a cada dia? Então, meu filho, vira a página e bola para a frente! O melhor comportamento em um caso semelhante foi o da Daiane dos Santos, em Atenas. Virou para a câmera, com a decepção ainda fresca pelo erro no solo, e disse com a maior simplicidade e sinceridade: "esporte é isso, gente". Ponto final.
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