
Um dos maiores sambistas de todos os tempos, Jamelão era conhecido por um engraçado mau-humor, que o fazia dar foras em jornalistas desavisados, que o chamavam de "puxador de samba".
- Não puxo fumo, nem puxo saco... então não sou puxador, eu sou cantor!
Começou sua carreira como corista de Francisco Alves até substituí-lo em uma noite. Além dos sambas, passou a ser conhecido por suas interpretações de músicas de dor-de-cotovelo, como Nunca, Matriz ou filial, Risque, Ela disse-me assim e Dor de cotovelo (Eta dor!), cujo primeiros versos são exatamente assim: "Eta dor de cotovelo dos diabos, que saudade, que vontade de morrer. Que adianta eu encobrir as aparências, se me olhando, todo mundo vai lhe ver".
Vou deixar dois vídeos aqui para celebrar a partida do sambista vascaíno. O primeiro é uma reportagem do jornal Hoje sobre os 90 anos do mangueirense, muito bem feita pelo repórter Arnaldo Duran.
O segundo é um encontro memorável de Jamelão e Romário em São Januário. Imperdível.
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